Incêndios florestais tem se alastrado pela região centro-sul do Chile na última semana e já resultaram na morte de pelo menos 24 pessoas.

Outras 26 estão sob hospitalização por queimaduras graves, há 10 desaparecidos e mais de 800 casas foram destruídas.

Três regiões, La Araucanía, Ñuble e Biobio, estão sob estado de emergência, que facilita o envio de recursos do governo nacional, incluindo o uso das Forças Armadas, e restringe a circulação civil.

Segundo a ministra do Interior, Carolina Tohá, “foi queimado em uma semana no Chile o que era queimado em um ano inteiro“. Até o sábado (4), havia mais de 250 focos.

Ela também afirmou que o país é um dos que têm “maior vulnerabilidade às mudanças climáticas, e isso não é teoria, mas experiência prática”.

O governo chileno já solicitou ajuda ao Brasil, México, Uruguai, Espanha e à Argentina, que já enviou brigadistas e equipamento para conter o fogo.

Esses incêndios florestais afetam a indústria de celulose chilena, que compete com a brasileira.