Crusoé: “Do ‘bolsolulismo’ ao acordo Lula-Lira”
O recorde na reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara e o capote de Rodrigo Pacheco sobre Rogério Marinho no Senado celebram a impunidade, e não a democracia, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé...
O recorde na reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara e o capote de Rodrigo Pacheco sobre Rogério Marinho no Senado celebram a impunidade, e não a democracia, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé.
“O deputado Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito presidente da Câmara dos Deputados por mais dois anos num único turno, com o apoio de 20 partidos da direita moderada à extrema-esquerda. Obteve 464 votos no primeiro turno, sem enfrentar nenhum candidato de peso, a não ser ínfimos 20 votos do esquerdista Chico Alencar e 19 da direita domesticada, representada por Marcel van Hattem. É a maior votação para o cargo da história. Cinco deputados votaram em branco, completando o quórum de 509 eleitores. Ao contrário do que previam os noticiários especializados desta semana do pleito, também foi reeleito presidente do Senado Rodrigo Pacheco com 49 sufrágios contra 32 do bolsonarista tentando se enrustir Rogério Marinho.”
“O filho do ex-senador Benedito Lira já estava no cargo com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro, da extrema-direita vândala, no biênio 2021 a 2023. Tal apoio foi mantido no pleito atual, mas sua oportunista adesão ao candidato à Presidência da República, afinal eleito, diplomado e empossado, afastou também do ringue o atual e legítimo governo federal. Lula, que afastou as pretensões da ridícula terceira via à polarização com o ex-presidente Bolsonaro, disputou o segundo turno da eleição presidencial, vencendo-o depois que ambos puseram de pé o aparentemente inviável “bolsolulismo” e chegaram à disputa final com facilidade.”
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