Rosana Foerst, que até o mês passado ocupava um cargo menor dentro do governo do Espírito Santo e não possui carreira politica, pode ser repentinamente alçada ao cargo de senadora da República pelo estado. Isso porque ela é a primeira suplente de Marcos do Val (Podemos-ES), que anunciou sua renúncia e saída da vida política hoje (2), após delatar uma coação de Jair Bolsonaro para um golpe de Estado.

A suplente de 54 anos tinha, até o final de janeiro, um cargo como chefe de núcleo, com a função de coordenar as agências de trabalhadores do estado, com um salário médio de R$ 14,7 mil. Ela foi exonerada no final de janeiro.

Nas redes sociais, a suplente não mantém quase nenhuma propaganda política em suas páginas – as poucas fotos com Marcos do Val cessaram no momento da posse do senador, há quatro anos. Ela era filiada ao PPS (atual Cidadania) nas eleições de 2018, e apoiou Fabrício Gandini, do mesmo partido, nas eleições de 2018 e 2020, quando este se candidatou a prefeito em Vitória. Não há, na base de dados do TSE, informações se ela trocou de legenda desde então.

Em 2022, ela apoiou Renato Casagrande (PSB) ao governo do estado. Ele, que acabou reeleito, também contava com o apoio de Marcos do Val.