Gilberto Kassab quer atingir equilíbrio de forças com Arthur Lira (PP-AL) junto ao governo federal. Assim, entrou na articulação direta tanto para a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à Presidência do Senado, quanto para o ingresso de novos parlamentares na bancada.

Apesar de ter conquistado três ministérios – Agricultura, Minas e Energia e Pesca-, o PSD enfrenta dificuldades em emplacar nomes no segundo e terceiro escalões.

Nas contas do PSD, a filiação de três novos senadores já seria dada por certa: Mara Gabrilli (SP), Eliziane Gama (MA) e Jayme Campos (MT). Caso se confirme, o partido fica com 13 cadeiras na Casa, igualando-se ao PL.

O desafio do pessedista, porém, esbarra na dificuldade de fazer com que, Pacheco, uma vez eleito, passe a ter mais propriedade sobre a pauta legislativa. O Senado costuma ser visto como “carimbador” de decisões da Câmara.

Desde o início de janeiro, as vindas de Gilberto Kassab à capital federal são quase que semanais. Nesta terça-feira (31), véspera da eleição para a mesas do Congresso, está prevista a presença dele em um almoço, em Brasília, com congressistas eleitos pelo partido.