Crusoé: “Todo o poder e muita grana para a casta”
A nação respirou, aliviada, quando foi informada pelo Tribunal Superior Eleitoral que o período de desmanche da democracia, protagonizado de forma atabalhoada, mas pertinaz, pelo capitão Jair Messias Bolsonaro, se extinguiria no último dia do ano passado, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé...
A nação respirou, aliviada, quando foi informada pelo Tribunal Superior Eleitoral que o período de desmanche da democracia, protagonizado de forma atabalhoada, mas pertinaz, pelo capitão Jair Messias Bolsonaro, se extinguiria no último dia do ano passado, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé.
“Um enorme suspiro sacudiu o território continental desta Pátria de Tiradentes, Bonifácios, Pelés e Garrinchas ao se transferir a guarda da chave dos cofres da República democrática do cós de um assecla de Augusto Pinochet para a bata de um scholar do campus da USP, que se faz de ágora pagã da sabedoria e da temperança nacionais. Entre Guedes e Haddad a distância é quilométrica, mas só um otimista alucinado pode imaginar que a vitória do PT de Lula, Janja e Alckmin abolirá a tirania da burocracia estatal.”
“E pacificará os ânimos destrambelhados da luta política dos pobres de espírito contra os traficantes do templo. Perdão, apaixonados por belas promessas e anúncios mirabolantes, mas ainda é profundo, largo e traiçoeiro o fosso que separa o homem comum sem mandato nem cargo público da aristocracia mendaz da arrogância e da indiferença.”
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