Ainda sem presidente, ICMBio tira policiais militares de cargos de chefia
Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ainda não definiu quem será seu presidente durante o governo de Lula...
Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ainda não definiu quem será seu presidente durante o governo de Lula. Responsável por gerir parques nacionais e unidades de conservação em todo o país, o instituto se dedica, antes, a tirar policiais militares que ocupavam cargos de direção.
Nesta semana, dois PMs deixaram seus cargos na instituição: o coronel Flavio Antonio de Jesus, da Polícia Militar do Maranhão, deixou o comando do parque nacional dos Lençóis Maranhenses, um dos mais visitados do país e um dos destinos mais cobiçados do mundo. O tenente-coronel Emerson de Barros Pinheiro, da Polícia Militar do Paraná, deixou o cargo de comando do parque nacional de Campos Gerais.
Durante os quatro anos de Jair Bolsonaro, o ICMBio teve quatro presidentes: o último foi o policial militar Marcos Simanovic, que sucedeu os também PMs Fernando Lorencini e Homero de Giorge Cerqueira. O primeiro escolhido para o cargo, Adalberto Eberhard, deixou o cargo com apenas três meses, após sofrer pressão do então ministro Ricardo Salles.
Agora, o plano de Marina Silva é conduzir uma “busca interna” para o novo presidente da autarquia, provavelmente ressuscitando a lista tríplice no órgão. Por ora, a presidência interina do ICMBio cabe ao servidor Marcelo Marcelino.
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