“Destruí um PIB negativo de 5% para positivo de 1,8%”, diz Temer a Lula
Michel Temer (MDB, foto) foi às redes sociais nesta quarta-feira (25) para rebater a fala de Lula (PT) em sua visita ao Uruguai hoje. Como publicamos, o petista voltou a chamar Temer de “golpista”...
Michel Temer (MDB, foto) foi às redes sociais nesta quarta-feira (25) para rebater a fala de Lula (PT) em sua visita ao Uruguai hoje.
Como publicamos, o petista voltou a chamar Temer de “golpista” e o acusou de, juntamente com Jair Bolsonaro (PL), ter destruído benefícios sociais de sua gestão —sem mencionar a sua sucessora, Dilma Rousseff (PT).
“Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas”, escreveu o ex-presidente em nota à imprensa.
“Ao contrário do que ele disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição”, prosseguiu Temer.
“E, sobre ele ter dito que destruí as iniciativas petistas em apenas dois anos e meio de governo, é verdade: destruí um PIB negativo de 5% para positivo de 1,8%; inflação de dois dígitos para 2,75%; juros de 14,25% para 6,5%; queda do desemprego ao longo do tempo de 13% para 8% graças à reforma trabalhista; recuperação da Petrobras e demais estatais graças à Lei das Estatais; destruí a Bolsa de Valores, que cresceu de 45 mil pontos para 85 mil pontos. Cometi a destruição de elevar o recorde na produção de grãos, nas exportações e na balança comercial”, continuou o emedebista.
“Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim ‘vítima’ de um Golpe de Sorte [as maiúsculas são do original]. Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz”, concluiu Temer.
LEIA AQUI reportagem de Wilson Lima sobre o incômodo do MDB com a insistência de Lula em chamar de “golpe” o impeachment de Dilma.
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