Jobim reage a movimento “sem anistia”
Ex-ministro da Defesa, da Justiça e do STF, Nelson Jobim reagiu ao movimento "sem anistia" nesta quinta-feira (19), durante seminário virtual da Fundação FHC...
Ex-ministro da Defesa, da Justiça e do STF, Nelson Jobim reagiu ao movimento “sem anistia” nesta quinta-feira (19), durante seminário virtual da Fundação FHC.
Jobim criticou a retaliação generalizada a militares e a bolsonaristas após o 8 de janeiro.
“Nós temos que saber ter tolerância. Se o governo e os democratas começarem a agir com uma retaliação generalizada, vamos ter uma radicalização, e aí isso fortalece o Bolsonaro“, disse Jobim.
O GSI, que tem sido palco de retaliação a militares, também foi alvo de críticas do ex-ministro pela sua incompetência na proteção do Planalto.
“Temos que nos lembrar que o responsável pela proteção dos palácios é o GSI [Gabinete de Segurança Institucional da Presidência]. Onde estava a Guarda Presidencial? Onde estavam as ações do GSI? Não sei se tinha ciência… Foi um apagão de inteligência em um nível de, para não dizer incompetência, leniência no que diz respeito às ações e precauções”, disse.
A Abin, que responde ao GSI, alertou sobre o risco da insurreição horas antes de os radicais bolsonaristas partirem em direção à Esplanada dos Ministérios.
“Mantêm-se convocações para ações violentas e tentativas de ocupações de prédios públicos, principalmente na Esplanada dos Ministérios”, disse a Abin em alerta distribuído no sábado (7) aos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência, rede que une 48 órgãos em 16 ministérios.
Jobim ainda defendeu o desenvolvimento de uma direita democrática para substituir o bolsonarismo: “Precisamos estimular a direita democrática e encontrar líderes para ela, porque é ela que vai reduzir a expansão do bolsonarismo“.
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