Investidores avaliam Lula crítico à independência do BC
Mercados internacionais iniciaram o dia com perdas nas principais bolsas e futuros globais com declarações de membros do FED (Federal Reserve) de que os juros nos Estado Unidos devem continuar avançando em território restritivo..
Mercados internacionais iniciaram o dia com perdas nas principais bolsas e futuros globais com declarações de membros do FED (Federal Reserve) de que os juros nos Estado Unidos devem continuar avançando em território restritivo. Além disso, dados econômicos norte-americanos divulgados ontem ampliaram o sentimento de que o país caminha para uma recessão.
Agora pela manhã, os futuros de Wall Street indicavam queda na Nasdaq (-0,63%) e no S&P 500 (-0,54%). O índice europeu EuroStoxx 600 operava em queda de mais de 1%, às 7h50. Na Ásia, as bolsas de Hong Kong e do Japão também encerram as negociações desta quinta-feira em queda.
No Brasil, os investidores devem digerir a entrevista concedida pelo presidente Lula no início da noite de ontem em que o petista defendeu um aumento da meta de inflação para os próximos anos e criticou a independência do Banco Central. De acordo com ele, é “bobagem” achar que a autoridade monetária independente é capaz de fazer mais pela economia do que quando era sujeita à orientação da Presidência da República.
No campo das commodities, o petróleo tipo Brent era negociado em baixa de cerca de 0,70%, cotado a US$ 84,40 o barril, com receios sobre o crescimento econômico global e aumento das reservas norte-americanas. O minério de ferro sobe pelo terceiro dia consecutivo apoiado pela expectativa de que a reabertura chinesa impulsione a demanda pela matéria-prima. Na primeira parte da sessão em Singapura, o preço da commodity registrou ganhos de 1,61%, a US$ 123,65/tonelada.
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