Externo puxa ativos no Brasil, com estímulos na China e payroll nos EUA
O mercado nacional acompanhou o bom humor externo e fechou a sexta-feira recuperando parte das perdas do início da semana. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em alta de 1,21%, aos 108,9 mil pontos, reduzindo o prejuízo do início de ano para 0,73%...
O mercado nacional acompanhou o bom humor externo e fechou a sexta-feira recuperando parte das perdas do início da semana. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em alta de 1,21%, aos 108,9 mil pontos, reduzindo o prejuízo do início de ano para 0,73%. Na ponta positiva, o destaque do dia ficou para a mineradora Vale, impulsionada pelas notícias de flexibilização do acesso ao crédito para incorporadoras chinesas.
As taxas dos juros futuros cederam pelo terceiro dia consecutivo, mas também ainda não conseguiram apagar o início de ano atrapalhado por declarações desencontradas dos novos ministros. Na semana, a curva futura ainda sobe cerca de 20 pontos-base ao longo dos vencimentos acima de um ano. Apesar da expectativa em torno da reunião ministerial, não houve impacto significativo das falas após o encontro.
O real se recuperou bem frente ao dólar e fechou a semana com a quinta melhor performance entre os emergentes. A moeda americana teve um início de ano de recuo, reforçado com uma queda significativa nesta sexta-feira, após dados do Payroll indicarem perda de força nos ganhos salariais norte-americanos. O arrefecimento do mercado de trabalho é visto pelos investidores como um indicativo de que o ciclo de alta da taxa de juros por lá está próximo do fim. Com isso, o dólar terminou a sexta-feira cotado a R$ 5,23.
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