RETROSPECTIVA 2022 | Após Covid, o medo da Varíola dos Macacos
Ainda em recuperação dos impactos da Covid-19, neste ano o mundo precisou encarar um novo surto endêmico: a varíola dos macacos...
Ainda em recuperação dos impactos da Covid-19, neste ano o mundo precisou encarar um novo surto endêmico: a varíola dos macacos.
A doença não é nova. Foi descoberta em 1958 em macacos em um laboratório dinamarquês — daí a origem do nome. O registro do primeiro caso em humanos ocorreu em 1970.
Em 2022, a varíola dos macacos se espalhou pela Europa e chegou às Américas do Norte e do Sul, Ásia, África e Austrália. Foi quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto da doença como uma emergência de saúde pública global, com mais de 16 mil casos identificados pelo mundo.
Em julho, o Brasil registrou a primeira morte por varíola dos macacos.
Os sintomas da doença são semelhantes aos observados em pacientes com varíola, como febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga, mas com um quadro clínico mais leve. E a transmissão do vírus ocorre por meio do contato físico com presença de lesões, fluídos corporais e materiais contaminados.
Assim, a transmissão é menor que a da Covid-19, e o vírus, menos letal.
As campanhas de contenção do vírus não envolveram o uso de máscaras, tampouco o distanciamento social. A doença teve impacto menor na saúde coletiva e na economia global.
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