Crusoé: “Faroeste caboclo”
A reportagem de capa da nova edição da Crusoé explica por que a tensão entre os Poderes criada pelo governo Bolsonaro não vai se extinguir de uma hora para outra no Brasil. Leia um trecho...
A reportagem de capa da nova edição da Crusoé explica por que a tensão entre os Poderes criada pelo governo Bolsonaro não vai se extinguir de uma hora para outra no Brasil. Leia um trecho:
“A penúltima semana de 2022 começou com a perspectiva de uma crise entre poderes – a primeira do governo Lula, que nem sequer tomou posse. A atmosfera ficou tensa na noite de domingo, 18, quando o ministro Gilmar Mendes, do STF, acolheu um pedido da Rede Sustentabilidade para que recursos do Orçamento de 2023 fossem reservados ao pagamento de um Bolsa Família (Auxílio Brasil) de R$ 600,00.”
“Mendes decidiu que os valores liberados pela PEC dos Precatórios […] deveriam ser destinados a essa finalidade. Se ainda faltasse dinheiro, o Planalto estaria autorizado a abrir créditos extraordinários para garantir a entrega do benefício assistencial. A notícia era ótima para Lula e o PT, que vinham lutando havia mais de um mês, sem sucesso, para aprovar a PEC da Gastança […].”
“A temperatura subiu de vez na segunda-feira, 19, quando o STF concluiu o julgamento do orçamento secreto […]. Por 6 a 5, a corte considerou inconstitucional o uso de emendas do relator para irrigar com dinheiro público os feudos eleitorais dos parlamentares. Mais uma vez, a notícia era boa para o governo eleito, que recobrava o controle sobre os R$ 19,7 bilhões direcionados para o agora defunto orçamento secreto. Estavam dadas as condições para um choque do governo eleito com a Câmara.”
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