Descartado da chefia da PRF pelo novo governo, Camata diz que Lava Jato se perdeu
Descartado pelo futuro governo de assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Edmar Camata (foto) disse se arrepender de ter declarado apoio à Lava Jato...
Descartado pelo futuro governo de assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Edmar Camata (foto) disse se arrepender de ter declarado apoio à Lava Jato.
Em entrevista a O Globo, o ex-secretário de transparência do Espírito Santo afirmou que a operação “acabou se perdendo” e que, sabendo dos rumos da Lava-Jato, “talvez não faria” as publicações em redes sociais resultaram no recuo da próxima gestão, menos de 24 horas após ele ter sido indicado para o posto.
“As postagens refletiam a leitura de um momento e penso que muitos brasileiros acreditaram na Lava-Lato. […] A Lava-Jato, em algum momento, espelhou a esperança de combater a corrupção no país, mas acabou se perdendo. Sabendo de tudo que aconteceu e os rumos da Lava-Jato, talvez eu não faria, é algo a ser avaliado. Mas naquele momento fiz, assim como muitas pessoas que estão no governo fizeram também. Agora não é mais hora de refletir sobre isso”, afirmou Camata.
No lugar de Camata, será nomeado Antônio Fernando, atual superintendente da PRF em São Paulo. O anúncio foi feito pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, após pressão de petistas.
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