O PT acendeu o alerta sobre as movimentações do Novo para aprovar a retirada da PEC da Gastança autorização para o futuro governo apresentar uma nova âncora fiscal por lei complementar.

Pela manhã Fernando Haddad (PT), que desde o início da semana entrou oficialmente nas negociações para aprovação da matéria, teria conversado com Lula (PT) sobre o andamento da votação. No Congresso, a articulação petista se concentra, principalmente, sobre o Republicanos. Ontem (20) o Republicanos indicou aos deputados votassem contra a matéria. Durante a manhã, no entanto, parlamentares da bancada já sinalizavam mudança.

Enquanto isso, o Novo corre contra o tempo para virar os 24 votos necessários ao destaque.

“A sinalização é que PSDB e Cidadania vão votar conosco contra o fim do teto de gastos. E outros parlamentares pontuais começaram a declarar que também seguiriam. Então acho que vamos conseguir derrubar”, disse o líder do Novo na Câmara, deputado Tiago Mitraud (foto).

Para aprovação de uma lei complementar são necessários 257 votos na Câmara e 42 no Senado. Em caso de emendas constitucionais é exigido quórum maior: 308 na Câmara e 64 no Senado.

Ontem (20) o Novo apresentou dois destaques para retirada da PEC da Gastança da pauta. Ambos foram rejeitados, mas conseguiram votos favoráveis de quase metade dos deputados presentes.