Crusoé: “A política externa que se aproxima”
Em política externa, alguns interesses e posições permanecem os mesmos ao longo dos anos, independentemente do partido que está no poder. Com Lula, no entanto, a boa circulação nos grupos da elite mundial e a narrativa politicamente correta são funcionais à aproximação com as ditaduras...
Em política externa, alguns interesses e posições permanecem os mesmos ao longo dos anos, independentemente do partido que está no poder. Com Lula, no entanto, a boa circulação nos grupos da elite mundial e a narrativa politicamente correta são funcionais à aproximação com as ditaduras, escreveu Adriano Gianturco na Crusoé.
“Em política externa, alguns interesses e posições permanecem os mesmos ao longo dos anos, independentemente do partido que está no poder. É o que se chama de ‘política de Estado’. Mesmo com a posse de Lula, em 1º de janeiro, não dá para imaginar, por exemplo, qualquer mudança na representação dos interesses ligados à estrutura produtiva brasileira e à pauta exportadora. O Brasil continuará produzindo e exportando commodities e as relações econômicas com seus maiores parceiros comerciais continuarão iguais.”
“Além da ‘política de Estado’, pode-se falar também da ‘política de governo’, que muda de acordo com o gosto do presidente e do partido no poder. Essa está mais ligada a interesses, crenças, conexões pessoais e partidárias. Especialmente nos países pobres e de renda média, como o Brasil, é uma área que costuma ter muita oscilação de governo para governo.”
“No caso do PT e de Lula, temos um histórico para observar. Nos seus dois mandatos como presidente e nos de Dilma Rousseff, o governo focou no Mercosul, rejeitou tratados de livre comércio (Aliança do Pacifico) e aproximou-se do Irã de Mahmoud Ahmadinejad, da Cuba dos irmãos Castro (com o porto de Mariel e o programa Mais Médicos), da Venezuela de Hugo Chávez (com o metrô de Caracas) e Nicolás Maduro, da Bolívia de Evo Morales e de Moçambique (aeroporto elefante branco de Nacala). Também manteve relações suspeitas com a ditadura socialista angolana.”
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