Crusoé: “A ordem é gastar”
A reportagem de capa da edição da Crusoé desta semana explica como Lula e o Congresso se acertaram para aprovar uma PEC que expande o teto de gastos em R$ 145 bilhões, podendo chegar a R$ 168,9 bilhões se houver receitas extraordinárias, e abrir um rombo federal nas contas públicas...
A reportagem de capa da edição da Crusoé desta semana explica como Lula e o Congresso se acertaram para aprovar uma PEC que expande o teto de gastos em R$ 145 bilhões, podendo chegar a R$ 168,9 bilhões se houver receitas extraordinárias, e abrir um rombo federal nas contas públicas.
“Depois de mais de um mês de negociação, o Senado aprovou nesta quarta, 7, a Proposta de Emenda à Constituição, PEC, que expande o teto de gastos em 145 bilhões de reais, podendo chegar a 168,9 bilhões se houver receitas extraordinárias. O processo agora segue na Câmara, onde deverá sofrer algumas alterações. A aprovação é dada como certa, no que deve se consolidar como uma grande vitória de Lula.”
“Com a cumplicidade do governo de Jair Bolsonaro, o petista tem pautado a discussão política no país mesmo antes de tomar posse. O trâmite célere do texto revela como uma tese antiga e furada ainda segue viva na mente dos nossos representantes: a de que quanto mais o governo gasta, melhor para todos.”
“O relator da proposta foi o senador Alexandre Silveira que, apesar de ser do PSD, é próximo de Lula e está sendo cotado para assumir algum ministério. O trecho mais representativo de sua obra é este aqui: ‘Além de não comprometer a sustentabilidade da dívida, os gastos adicionais propiciados por esta PEC poderão, em verdade, ampliar a capacidade de pagamento do governo. Projeta-se em 69,3 bilhões de reais a expansão do Programa Auxílio Brasil (ou do que vier a substituí-lo). A teoria keynesiana tradicional, bem como a chamada Teoria Monetária Moderna (ou MMT) enfatizam o papel central da política fiscal (em contraposição à política monetária) para recuperar a economia de um país. Mais especificamente, recomendam a expansão de gastos públicos sem a devida compensação na forma de elevação de tributos. Potencializa-se, dessa forma, o efeito multiplicador de tais gastos’.”
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