Crusoé: “Só a indiferença salva o Brasil (e o Neymar) da polarização”
Para Jerônimo Teixeira, é um alívio poder ver na rua pessoas com a camiseta da seleção brasileira sem ter ideia do candidato em que elas votam. Em artigo na Crusoé, o escritor comenta a polarização política que tomou conta também do futebol...
Para Jerônimo Teixeira, é um alívio poder ver na rua pessoas com a camiseta da seleção brasileira sem ter ideia do candidato em que elas votam. Em artigo na Crusoé, o escritor comenta a polarização política que tomou conta também do futebol.
“Não vivemos em um tempo de congraçamento nacional em torno do esporte. O futebol também se polarizou, e Neymar hoje divide a torcida.
Um grupo diz que o craque do Paris Saint-German faz muita falta à seleção, e que a vitória sobre a Suíça teria sido menos sofrida se ele estivesse em campo. O partido oposto afirma que a classificação para a próxima fase, conquistada já no segundo jogo, atesta que a seleção dos moleques dispensa o astro. Se esse fosse de fato um debate futebolístico, minha absoluta ignorância sobre esquemas táticos me impediria de opinar. Mas não, a discussão não é esportiva. O assunto é, de novo, a política – ou esse barraco feio que passa por política no Brasil atual.”
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