Ibovespa cai com política local; enquanto EUA sobe com FED moderado
Cenário fiscal incerto continua a sequestrar a atenção dos investidores brasileiros e levou a bolsa a engatar o segundo dia consecutivo de baixa...
Cenário fiscal incerto continua a sequestrar a atenção dos investidores brasileiros e levou a bolsa a engatar o segundo dia consecutivo de baixa. O Ibovespa, principal índice acionário nacional, encerrou os negócios nesta quarta-feira em queda de 0,18%, aos 108.841 pontos.
O mau humor com o futuro da economia no Brasil acabou por pressionar as empresas ligadas ao consumo discricionário e companhias como CVC, Cielo e Americanas lideraram as quedas no dia. O setor ficou no vermelho em 2,37%. Na ponta positiva, o setor de materiais básicos fechou em valorização de 0,85%.
A falta de visibilidade sobre os planos fiscais do próximo governo também continuou a pressionar os juros futuros, que tiveram mais uma sessão de alta. O mercado de juros tem sido o principal afetado com a demora na definição da equipe econômica do novo governo e dos limites da PEC da gastança.
Para se ter uma ideia do impacto, a curva de juros passou a precificar Selic a 15% a.a. em agosto do ano que vem. Cerca de duas semanas atrás, o mercado esperava uma queda na taxa básica de juros dos atuais 13,75% a.a. para 12,5% a.a. no mesmo prazo.
O dólar encerrou a sessão em leve alta contra o real, apesar do bom humor externo. Por aqui, fechou cotado a R$ 5,35, refletindo as preocupações locais. No exterior, a moeda americana apresentou desvalorização contra a maior parte das principais do mundo. A ata do Fomc (Comitê de Mercado Aberto do Banco Central americano, na sigla em inglês) mostrando alinhamento dos membros na redução do ritmo de alta dos juros nos Estados Unidos impulsionou o movimento.
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