“Castelo de Areia” foi argumento para achaque na Lava Jato
Dalton Avancini, o delator da Camargo Corrêa, disse ao MPF que após a deflagração da Operação Castelo de Areia em 2009, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, dificultou a assinatura de um novo contrato sob a alegação de que a empreiteira estava sendo investigada pela Polícia Federal...
Dalton Avancini, o delator da Camargo Corrêa, disse ao MPF que após a deflagração da Operação Castelo de Areia em 2009, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, dificultou a assinatura de um novo contrato sob a alegação de que a empreiteira estava sendo investigada pela Polícia Federal.
O curioso é que Duque liberou a assinatura depois que a Camargo Corrêa acertou pagamento de propina a Duque via Júlio Camargo. “Percebemos o movimento dificultando a assinatura. Foi usado como argumento a Operação Castelo de Areia”, disse. Quem tratou da negociação foi Eduardo Leite. “Depois que o Eduardo conseguiu conversar com a Diretoria de Serviços e com o Júlio, isso foi resolvido”.
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