“Enquanto Bolsonaro não for claro, não saiam da rodovia”, diz líder de paralisações
Logo após o primeiro discurso de Jair Bolsonaro depois da derrota eleitoral, nesta terça-feira (1º), uma das lideranças nas paralisações bolsonaristas em rodovias pelo Brasil afirmou que mobilizações continuarão desde que não cerceiem "o direito de ir e vir", porque o presidente "não pediu para abandonar os postos"...
Logo após o primeiro discurso de Jair Bolsonaro depois da derrota eleitoral, nesta terça-feira (1º), uma das lideranças nas paralisações bolsonaristas em rodovias pelo Brasil afirmou que mobilizações continuarão desde que não cerceiem “o direito de ir e vir”, porque o presidente “não pediu para abandonar os postos”.
Junior Sindicam (foto), como é conhecido, postou vídeo em seu perfil no Facebook, comentando a declaração do presidente, que delegou ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, a missão de assumir a derrota nas eleições.
“Não vimos o Bolsonaro de sempre, não vimos o nosso presidente da República”, disse Junior, que o descreveu como “claramente abatido, claramente lendo um texto com o qual não concorda”.
“Do jeito que ele falou, quando for provocado nos termos da lei, é isso que a população deve ao presidente nesse momento“, disse o líder sindical, que representa o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) de Ourinhos, em São Paulo.
“É isso que a população precisa fazer sem cercear o direito de ir e vir, sem atrapalhar o direito de ir e vir, mas mantendo o nosso pessoal nas pistas, mantendo a união”, acrescentou.
Ele ainda ressaltou ao final do vídeo: “Enquanto Bolsonaro não for claro e pedir ‘caminhoneiros saiam da rodovia’, não saiam.”
Mais cedo, Junior Sindicam participou de debate no Meio-Dia em Brasília, do Antagonista.
Clique abaixo para acessar o vídeo:
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