Agamenon: No reto final
Falta pouco para o “eleitore brasileire” escolher o destino do Brasil nos próximos quatro anos. Caso Luísque Inácio Lula da Silva vença, o Brasil vai se transformar numa Venezuela de esquerda. Se Jair Bozonaro ganhar, o país vai virar uma Venezuela de direita. Independente de quem perder, já temos uma grande derrota: a liberdade de excreção...
Falta pouco para o “eleitore brasileire” escolher o destino do Brasil nos próximos quatro anos. Caso Luísque Inácio Lula da Silva vença, o Brasil vai se transformar numa Venezuela de esquerda. Se Jair Bozonaro ganhar, o país vai virar uma Venezuela de direita. Independente de quem perder, já temos uma grande derrota: a liberdade de excreção, que é uma cláusula pétrea da Constituição. O Tribunal Silenciador Eleitoral, para combater as fake news, resolveu proibir tudo que não pudesse ser comprovado. Como promessa de político nenhuma pode ser comprovada, o Kojak do TSE achou melhor proibir todas as mentiras que os candidatos diziam, o que, cá pra nós, acabou tirando a graça da propaganda política exibida no Otário Eleitoral Gratuito.
Mas a sanha censorial dos nossos juízes togados não ficou por aí. Eu mesmo, Agamenon Mendes Pedreira, fui proibido pelo tribunal de usar as palavras escroque, canalha e mau-caráter em relação à minha própria pessoa! E também colocaram um funcionário do TSE aqui dentro do meu Dodge Dart 73, enferrujado, onde fica a minha residência. Esse aspone, além de censurar meus artigos contundentes, também comeu tudo que tinha na despensa aqui de casa, inclusive a Isaura, minha patroa. A justificativa do infeliz funcionário para essa arbitrária expropriação alimentar era que, por estar há muito tempo sem comer ninguém, tinha entrado para o Mapa da Fome.
Felizmente, o histriônico Rouberto Jefferson resolveu “apimentar” a eleição e saiu atirando pra todo lado. Mais especificamente, atirando contra a Polícia Foderal, que foi prendê-lo por ter ofendido a ministra Cármen Lúcia, a quem chamou de bruxa porque ela vai de vassoura para o Supremo para economizar gasolina.
O homem que denunciou o mensalão tinha na sua residência um verdadeiro arsenal de uso exclusivo das Forças Milicianas. Injuriado com a voz de prisão, Rouberto Jefferson feriu vários policiais com rajadas de metralhadora, tiros de canhão, mísseis nucleares e granadas de mão. Só não utilizou bombas de efeito moral porque moral não é o seu forte. Para evitar uma catástrofe, entrou em ação o caricato Padre Kelmon, que, apesar de ser ortodoxo, não é lá muito católico. Para baixar a bola e pacificar os ânimos exaltados, o padre começou a rezar e pediu a Deus que Bolsonaro ganhasse a eleição. Apesar de o Todo-Poderoso não ter declarado seu voto, as orações surtiram efeito e Roberto Chefferson agora está no seu habitat natural, a cadeia. E ainda dizem que os presidiários estão todos com o Lula…
No entanto, há uma pergunta que não quer calar: o que vai acontecer no final do domingo, quando for anunciado o vencedor da partida nos gols do Fantástico? Será que o beligerante Jair Bolsonarma vai aceitar o resultado das urnas ou vai pagar uma de louco e liderar um golpe com as Forças Armadas da favela de Rio das Pedras? E o que vai acontecer se Bolsonero ganhar? Será que os comentaristas da GloboNews vão cometer suicídio coletivo ao vivo?
Independente do resultado, eu, Agamenon Mendes Pedreira, sempre lutando pela liberdade de imprensa, estarei ao lado dos que venceram. Doa a quem doar!
Agamenon Mendes Pedreira é jornalista corrupto, descondenado e ex-presidiário.
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