MPT pede indenização de R$ 2 mi por evento bolsonarista em frigorífico
O Ministério Público do Trabalho pediu multa de R$ 2 milhões para a administração de um frigorífico suspeito de forçar funcionários a participarem de evento pró-reeleição de Jair Bolsonaro (PL) dentro do próprio ambiente de trabalho (foto)...
O Ministério Público do Trabalho pediu multa de R$ 2 milhões para a administração de um frigorífico suspeito de forçar funcionários a participarem de evento pró-reeleição de Jair Bolsonaro (PL) dentro do próprio ambiente de trabalho (foto).
O episódio aconteceu em Betim, Minas Gerais, na quinta-feira (20). Os empregados teriam sido pressionados a vestir camisas amarelas com o número de urna do presidente.
A denúncia foi divulgada nesta quarta-feira (26).
“[O proprietário do frigorífico] fez falas pedindo voto para Bolsonaro, dizendo para não votar em Lula com discurso apelativo e mentiroso, dizendo que o Brasil pode entrar em guerra com a vitória de Lula e a empresa fechar“, disse o MPT na ação.
“Ainda, [o proprietário] disse que quem votar no Bolsonaro e levar na segunda-feira uma comprovação do voto, ganhará um pernil da empresa“, acrescentou.
O dono do frigorífico é o empresário Silvio Silveira. Ele é proprietário também das empresas Serradão e Frigobet, que organizaram o evento.
Os procuradores acusam-no de assédio eleitoral e propaganda política no local de trabalho.
“Todo esse cenário acima transcrito evidencia que está acentuado o risco de que os fatos narrados tenham impacto na liberdade de consciência dos trabalhadores das requeridas e no livre exercício do direito de voto no pleito eleitoral”, afirmou o MPT.
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