Ex-presidente da Fetranspor sugeriu pagar propina via escritórios de advocacia
O colaborador Jonas Lopes Neto disse ao juiz Marcelo Bretas que recebeu uma curiosa proposta do então presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira...
O colaborador Jonas Lopes Neto disse ao juiz Marcelo Bretas que recebeu uma curiosa proposta do então presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira.
Neto, advogado, era quem operacionalizava o recebimento da propina negociada pelo pai Jonas Lopes Júnior, então presidente do Tribunal de Contas do Estado.
Segundo ele, Lélis sugeriu que o dinheiro passasse a ser recebido por meio de seu escritório de advocacia. Jonas Neto disse a Bretas que não aceitou a proposta.
Não é a primeira vez que a Lava Jato se depara com propina travestida de honorários advocatícios.
Só no Rio há vários casos: Adriana Ancelmo, por exemplo, é suspeita de usar seu escritório para receber propina negociada por Sérgio Cabral com fornecedores do governo.
Também estão no alvo dos investigadores os pagamentos de mais de R$ 200 milhões a escritórios de advocacia contratados por Orlando Diniz, o amigão de Cabral que foi afastado do comando do Sistema S pelo STJ.
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