Itália: por que Giorgia Meloni não fará um governo radical, muito menos fascista
A líder do partido Irmãos da Itália, Giorgia Meloni (foto), de 45 anos, é a grande vencedora das eleições deste domingo, 25, e se tornará a primeira mulher a chefiar o governo do país, lembra a Crusoé...
A líder do partido Irmãos da Itália, Giorgia Meloni (foto), de 45 anos, é a grande vencedora das eleições deste domingo, 25, e se tornará a primeira mulher a chefiar o governo do país, lembra a Crusoé.
“Sua ascensão na política italiana suscitou preocupações por causa das raízes fascistas de seu partido e de sua retórica contra imigrantes, o ‘lobby LGBT” e a ‘ideologia de gênero’. Mas as chances de que Meloni faça um governo radical ou fascista são ínfimas.”
“[…] Como a Itália nunca fez uma limpeza de seu passado fascista, como ocorreu na Alemanha, ainda há pessoas que idolatram abertamente Benito Mussolini dentro do Irmãos da Itália e de outros grupos mais extremistas.”
“Mas Meloni, na condição de líder do seu partido, expulsou os seus integrantes mais radicais e fez campanha tranquilizando a população. Ela insiste que seu partido não é fascista, respeita as normas democráticas e condena o antissemitismo. Suas principais inspirações são o Partido Republicano, dos Estados Unidos, e o Partido Conservador, do Reino Unido. Seu governo será de coalizão com outros dois partidos, o Forza Itália, de Silvio Berlusconi e perfil de centro-direita, e o Liga, de Matteo Salvini, sendo que nenhum deles tem como meta sepultar a democracia.”
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