Prévia do PIB (Produto Interno Bruto) mais forte que o esperado reforçou perspectiva de juros altos por mais tempo no Brasil. Nos Estados Unidos, dados econômicos apontando resiliência da economia norte-americana também pressionaram juros lá fora e puxaram as Bolsas para o vermelho.

Enquanto aguarda divulgação de nova pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial, prevista para a noite desta quinta (15), o mercado acompanhou a surpresa positiva do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB.

Com o número acima do esperado pelos mais otimistas (1,17% no mês, contra 0,7% das expectativas mais altas), os investidores recalibraram os juros para os próximos anos. Com taxas mais altas por mais tempo, as ações sofreram revisão dos preços para baixo.

Além disso, com dados mostrando a força do mercado de trabalho americano e estabilidade no volume de vendas no varejo nos EUA, o S&P 500 (principal índice da Bolsa americana) encerrou o dia em queda de 1,13%, com perspectivas renovadas de um aumento na taxa básica de juros de, pelo menos, 0,75 ponto por lá na semana que vem.

O dólar se valorizou contra as principais moedas do mundo e também contra as emergentes. No Brasil, a moeda americana fechou em alta de 1,61%, a R$ 5,25.