Marina Silva evita embarcar em “guerra Santa” do PT
Durante entrevista coletiva concedida há pouco, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva evitou se comprometer em atuar junto ao eleitorado evangélico para tentar reduzir a rejeição da candidatura de Lula...
Durante entrevista coletiva concedida há pouco, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva evitou se comprometer em atuar junto ao eleitorado evangélico para tentar reduzir a rejeição da candidatura de Lula.
Como mostramos mais cedo, os dois voltaram a dividir o palanque após um hiato de 14 anos.
A ex-presidenciável afirmou que sua luta é contra um “fundamentalismo político e fundamentalismo religioso” e defendeu a laicidade do Estado.
“Qualquer coisa que leve pro caminho do ódio, para o caminho do exclusivismo religioso não é bom para a democracia, não é bom para as religiões e desrespeita a Constituição”, disse Marina.
Questionada ser iria ajudar a reduzir a impopularidade de Lula junto aos evangélicos, Marina disse:
“Nunca fiz do palanque um púlpito, nem do púlpito um palanque.”
“Nossa Constituição assegura liberdade religiosa, direito de crer ou não crer. O Estado brasileiro é laico, e com esse espírito devemos fazer o que na democracia e em um Estado laico se faz”, continuou Marina, hoje candidata a deputada federal por São Paulo.
Ela no entanto fez um aceno aos esforços de Lula junto a este eleitorado e disse que “em dois mandatos dele como presidente, nunca se teve notícia de nenhuma igreja fechada”.
A afirmação, feita por bolsonaristas e que já foi analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é uma das batalhas que a campanha lulista nesta reta final das eleições.
Na sexta-feira (9), Lula participou de um ato com lideranças evangélicas no Rio, no seu aceno mais contundente ao eleitorado até então. Ele, no entanto, segue bem atrás de Bolsonaro nesse grupo.
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