“Lula e o risco da imaginação”
William Waack afirma nesta quinta-feira (1), em sua coluna no Estadão, que uma disputa contra Jair Bolsonaro no segundo turno coloca Lula num difícil cenário, mesmo com o favoritismo apontado nas recentes pesquisas de voto...
William Waack afirma nesta quinta-feira (1), em sua coluna no Estadão, que uma disputa contra Jair Bolsonaro no segundo turno coloca Lula num difícil cenário, mesmo com o favoritismo apontado nas recentes pesquisas de voto.
“A mulher pobre e evangélica já tomou a primeira decisão das eleições: vai mandar Bolsonaro para o 2.º turno. […] Dois outros fatores prometem ajudar a chegar ao 2.º turno. O primeiro é especulativo: apesar da preferência de voto parecer bastante consolidada, um contingente estimado em até um terço dos ‘decididos’ estaria disposto a mudar o voto.“
“Além disso, ocorreu nos últimos dias um relativo crescimento das candidaturas de Ciro Gomes e Simone Tebet. Que diminuiu consideravelmente a probabilidade de Lula liquidar a fatura no 1.º turno […] e, com isso, altera de forma substancial para Lula o que vem depois.”
“Na noite de 2 de outubro ele já saberá o tamanho da encrenca chamada Centrão. […] Nesse domingo ela já determinou também o tamanho das bancadas parlamentares, pelas quais tanto se empenharam os caciques dos partidos. E com quem Lula terá de negociar não só para garantir a vitória final quatro domingos adiante, mas por muitos e muitos domingos vindouros. É esse cenário, e não tanto um golpe, que atormenta o comando do PT.“
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