Juiz instrutor de Moraes cita Hang como “elo” com gabinete do ódio
Ao autorizar as buscas contra 8 empresários bolsonaristas que defenderam o golpe num grupo de WhatsApp, Alexandre de Moraes acolheu também argumentação do juiz instrutor de seu gabinete, Airton Vieira, que apontou especialmente o empresário Luciano Hang como uma espécie de elo com o chamado "gabinete do ódio"...
Ao autorizar as buscas contra 8 empresários bolsonaristas que defenderam o golpe num grupo de WhatsApp, Alexandre de Moraes acolheu também argumentação do juiz instrutor de seu gabinete, Airton Vieira, que apontou especialmente o empresário Luciano Hang como uma espécie de elo com o chamado “gabinete do ódio”.
A manifestação de Vieira, que parece usurpar função do Ministério Público Federal, recicla dados dos inquéritos das fake news (4781), dos atos antidemocráticos (4828), das milícias digitais (4874) e dos protestos de 7 de setembro de 2021 (4879).
Com base nessas apurações anteriores, ele tenta estabelecer uma conexão de Hang com o empresário Marlon Bonilla, do grupo Pro Tork, que não está nas mensagens em defesa do golpe, mas teria fornecido veículos para os protestos violentos do 7 de setembro de 2021.
Vira diz que Bonilha “possui relações comerciais com Luciano Hang”, que também aparece no inquérito 4.888, instaurado a pedido da CPI da Pandemia, para apurar a disseminação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a Covid. Outro citado é o blogueiro Allan dos Santos.
O juiz instrutor não faz qualquer ponderação sobre os autores do pedido de investigação, referendado pela PF e acolhido por Moraes. Todos personagens engajados na campanha de Lula, adversário de Bolsonaro.
São eles: o senador Randolfe Rodrigues (Rede), um dos coordenadores da campanha; as deputadas Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Vivi Reis, todas do PSOL; além dos petistas Gleisi Hoffmann, Reginaldo Lopes e Alencar Braga. E ainda a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Associação de Juízes para a Democracia (AJD), a Associação Americana de Juristas (AJJ), o Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e a Comissão Justiça e Paz de Brasília.
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