Para governistas, ato na USP não tira voto de Bolsonaro
O ato em defesa da democracia, realizado na USP nesta quinta-feira (11), "não tirará um voto de Jair Bolsonaro e só comprova que as universidades estão tomadas pela esquerda". A declaração foi feita pelo vice-presidente da Câmara, Lincoln Portela (PL-MG) a O Antagonista...
O ato em defesa da democracia, realizado na USP nesta quinta-feira (11), “não tirará um voto de Jair Bolsonaro e só comprova que as universidades estão tomadas pela esquerda”. A declaração foi feita pelo vice-presidente da Câmara, Lincoln Portela (PL-MG), a O Antagonista e reflete a visão de outras lideranças da base bolsonarista.
“Eu acho o maior barato a esquerda falar de democracia. Me mostre um país comunista democrático”, disse Portela.
Capitão Augusto (SP), vice-líder do PL na Câmara, disse não enxergar com bons olhos a “pecha de que [Jair] Bolsonaro é antidemocrático”. Além disso, o deputado acredita que a carta lida hoje não muda o voto do eleitor. “Quem votará na direita não mudará sua escolha por causa da USP”, disse.
“Quem foi à USP já tem seu voto muito bem definido. Por isso, vamos esperar as próximas pesquisas de intenção de voto e o impacto dos benefícios sociais [Auxílio Brasil, vale-caminhoneiro e vale-gás]”, completou o deputado.
Parlamentares eleitos pelo Nordeste avaliaram que a Universidade de São Paulo é muito distante do resto dos estados brasileiros.
“É um ato político feito em São Paulo. Aqui é o Nordeste”, disse Eduardo da Fonte (PP-PE) ao site.
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