Crusoé: corrida contra o relógio
Com menos de dois meses para o primeiro turno, o jogo começou a mudar na área que será decisiva para a eleição presidencial deste ano: a economia, diz a Crusoé. "Se antes a perspectiva era de estagnação e inflação fora de controle, os números mais recentes apontam uma melhora"...
Com menos de dois meses para o primeiro turno, o jogo começou a mudar na área que será decisiva para a eleição presidencial deste ano: a economia, diz a Crusoé.
“Se antes a perspectiva era de estagnação e inflação fora de controle, os números mais recentes apontam uma melhora, com a previsão do PIB sendo revisada para 2%, a inflação recuando para 7,2% e o desemprego caindo para 9,3%. A pergunta é se haverá tempo hábil para que Jair Bolsonaro consiga aproveitar esse aquecimento e colocar-se à frente de Lula nas pesquisas e na contagem das urnas. A experiência acumulada pelo Brasil em oito eleições democráticas diz que não, mas não resta dúvida de que a economia poderá levar muitos eleitores a redefinirem o voto.”
“A primeira pesquisa a constatar o impacto da economia foi a do Datafolha do final de julho, que mostrou um ganho de seis pontos percentuais do presidente entre as mulheres. Ainda que se possa apontar a participação da primeira-dama Michelle na campanha como a causa desse incremento, são elas que mais decidem o voto pela economia, pois estão mais atentas aos preços. Entre os que ganham até dois salários mínimos, Bolsonaro diminuiu a diferença para Lula de 36 para 31 pontos.”
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