Diante da crise entre o Planalto e o TSE, aliados de Jair Bolsonaro (PL) esperam que o ministro Alexandre de Moraes (à direita na foto), que assumirá presidência da Corte em agosto, faça acenos, para tentar convencer o chefe do Executiva a virar a página dos ataques ao sistema eleitoral do país, diz a Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, auxiliares de Bolsonaro (à esquerda na foto) avaliam que o discurso atrapalha sua campanha à reeleição. Na última segunda (18), por exemplo, Bolsonaro voltou a ser criticado no Brasil e no mundo após atacar novamente as urnas eletrônicas durante encontro com embaixadores de diversos países.

De acordo com a reportagem, conselheiros do presidente tentaram convencê-lo a desistir da reunião, mas ele insistiu que precisava dar uma resposta ao atual presidente da Corte, Edson Fachin, que já havia se encontrado com representantes de outros países para defender o sistema eleitoral brasileiro.

“Por isso a aposta, agora, é que esse tenha sido o último episódio de tensão motivado por ataques às urnas e que haja um período de trégua até a posse de Moraes”, acrescenta a Folha de S. Paulo. Aliados esperam que consiga fazer uma sinalização ao atender alguma das sugestões apresentadas pelo Ministério da Defesa para “aprimorar” o sistema.

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