O ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães não exerceu o direito de se manifestar na investigação em andamento no MP do Trabalho (MPT), que apura as denúncias de assédio moral e sexual no banco.

O prazo, segundo a procuradoria, acabou sem que Guimarães enviasse sua defesa.

Na terça-feira (13), o MPT recomendou que o ex-presidente deixasse de ser pago pela estatal.

A Caixa, no entanto, pediu um tempo maior para se pronunciar sobre as denúncias envolvendo o ex-presidente.

O banco tem até 21 de julho para apresentar sua versão sobre o caso.

Pedro Guimarães é investigado por assédio moral e sexual com base em denúncias feitas por funcionárias da Caixa.

Em carta, ele afirmou ser alvo de uma situação “cruel e injusta”.

Após o pedido de demissão de Pedro Guimarães, a Caixa está sob o comando de Daniella Marques, ex-secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.

Por meio de nota oficial, a defesa de Guimarães afirmou que, até a presente data, o ex-presidente da Caixa não foi intimado por “nenhuma autoridade do Ministério Público do Trabalho”. “Assim que for notificado, ele irá prestar todos os esclarecimentos devidos, juntando inclusive provas que atestam sua lisura.”