CPI aprova relatório final sobre acidente da Chapecoense
O Senado concluiu, em uma discreta reunião nesta segunda-feira (11), a CPI sobre o acidente com o avião da Chapecoense, em novembro de 2016. O relatório final, apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), indicou que cinco empresas seriam responsáveis pelo acidente e também pela falta de assistência às famílias das 71 vítimas...
O Senado concluiu, em uma discreta reunião nesta segunda-feira (11), a CPI sobre o acidente com o avião da Chapecoense, em novembro de 2016. O relatório final, apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), indicou que cinco empresas seriam responsáveis pelo acidente e também pela falta de assistência às famílias das 71 vítimas.
O grande entrave é entre a seguradora Tokio Marine e os representantes das vítimas. O valor oferecido pela resseguradora seria de US$ 25 milhões (ou R$ 175,3 milhões), que seria bem abaixo dos US$ 300 milhões (R$1,6 bilhão) pagos em acidentes aéreos.
Além de pedir indenização “contratual e extracontratualmente” pelas empresas, a CPI pede que se coíbam os esforços de outras duas seguradoras, apontadas como corresponsáveis pela falta de amparo aos sobreviventes e familiares. Além delas, uma quarta empresa do setor, e a LaMia, empresa dona do avião que caiu na Colômbia, são consideradas responsáveis.
Desde 2019, a CPI fez 17 reuniões, já focada na dificuldade de diálogo entre os sobreviventes, os familiares de jogadores e jornalistas no acidente e as empresas de seguro.
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