Tecnologia 5G estreia no Brasil nesta quarta-feira
A quinta geração de internet móvel e banda larga, o tão discutido 5G, estreia no Brasil nesta quarta-feira (6). A primeira e única cidade a receber a novidade hoje é a capital federal, Brasília...
A quinta geração de internet móvel e banda larga, o tão discutido 5G, estreia no Brasil nesta quarta-feira (6). A primeira e única cidade a receber a novidade hoje é a capital federal, Brasília.
As próximas cidades a receber cobertura 5G serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo. Estima-se que, até o final de setembro, todas as capitais estaduais estejam conectadas.
Três operadoras prestarão o serviço, Vivo, Tim e Claro.
Atualmente, algumas operadoras já afirmam, em campanhas publicitárias, oferecer a tecnologia 5G, mas, na verdade, o que elas oferecem é o “5G DSS”, mais rápido que o 4G, mas sem todos os benefícios do “5G puro”.
Isso se dá, porque a tecnologia 5G demanda antenas de transmissão específicas, enquanto que o “5G DSS” pode usar as mesmas antenas do 4G.
Os avanços tecnológicos do “5G puro”, que já foram comprovados pelo menos em fase de testes, possibilitam, por exemplo, carros autônomos, cirurgias remotas e casas inteligentes.
Controvérsia da Huawei
À medida em que a internet se torna mais presente na vida das pessoas, debates sobre privacidade e segurança de dados se tornam mais importantes.
Com a disseminação do 5G pelo mundo, desde 2019, uma figura controversa é a gigante de tecnologia chinesa Huawei.
A empresa, responsável pelo equipamento e serviços 5G em diversos países no mundo, como Rússia e Indonésia, é privada.
Entretanto, devido ao regime autocrático na China, governos nacionais, principalmente no Ocidente, receiam que Pequim possa ter acesso fácil a dados de seus cidadãos.
EUA, Reino Unido e Austrália já baniram a chinesa de prover 5G em seus territórios.
No Brasil, a Huawei não está banida. Isso significa que ela pode vender tecnologia 5G às operadoras licenciadas no país.
A empresa chinesa não participou do leilão do 5G, ocorrido no final de 2021, porque ele foi aberto apenas às operadoras telefônicas.
Até 2021, segundo dados do Council on Foreign Relations, a empresa chinesa era responsável por seis das sete redes 4G no Brasil.
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