O governo federal já investiu mais de R$ 15 milhões no desenvolvimento de uma vacina totalmente brasileira para Covid, primeiro anunciada no início de janeiro, mas o eventual imunizante encontra-se atrasado ainda na primeira fase de testes há três meses.

Os dados são do Ministério da Ciência e TecnologiaVacina , que financia o projeto por meio do seu comitê de especialistas em resposta à pandemia, o Rede Vírus.

A fase inicial de testes clínicos teve início em 13 de janeiro, no Hospital da Bahia, em Salvador.

O desenvolvimento da pesquisa está travado principalmente devido à falta de voluntários.

De um total de 90 voluntários estimados à princípio, apenas 39 participam do projeto até o momento.

Os voluntários precisam ter de 18 a 55 anos e ser residentes no estado da Bahia. Eles também não podem ter sido vacinado para a Covid, exceto se tomou apenas duas doses da Coronavac.

A vacina é desenvolvida pela instituição de ensino superior Senai-Cimatec, em parceria com a empresa americana de biotecnologia HDT Bio Corp, e sob a liderança do pesquisador Roberto Badaró, da Universidade Federal da Bahia.