O cancelamento de Chappelle e o progressismo melindrado
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira comenta o “cancelamento” do comediante americano Dave Chappelle (foto) pelos progressistas woke, que vêm forçando celebridades e figuras públicas a se retratarem por declarações percebidas como racistas, homofóbicas, transfóbicas...
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira comenta o “cancelamento” do comediante americano Dave Chappelle (foto) pelos progressistas woke, que vêm forçando celebridades e figuras públicas a se retratarem por declarações percebidas como racistas, homofóbicas, transfóbicas e outros.
“Comédia é exagero, é simplificação – e também provocação. Chappelle não submete os pressupostos e as propostas do ideário woke a uma análise metódica, e nem se deveria esperar que ele fizesse isso. Mas seu deboche anárquico escancara pelo menos uma realidade incômoda para os dogmas do novo progressismo: as diferentes identidades misturadas no caldo grosso da política identitária não compartilham necessariamente de interesses comuns.”
Mais um trecho:
“Chappelle, aliás, é atacado sobretudo por fazer piadas com os transgêneros, que estão para a sensibilidade woke como os proletários estavam para a teoria da história marxista. É uma pena que em The Closer, lançado no ano passado, Chappelle tenha dito que não faria mais graça com a comunidade trans. Tenho visto artigos e posts falando de como a ilegalidade do aborto vai prejudicar especialmente… os transgêneros! Isso daria ótimo material para um stand up.”
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