Um fenômeno semelhante ao de países onde tem havido queda de preços de energia, como Alemanha e Chile, pode acontecer no Brasil, com a privatização da Eletrobras.

Foi o que também disse o presidente da estatal, Wilson Ferreira, a Míriam Leitão, na Globonews.

Esses países mudaram suas matrizes, aumentando a presença das novas energias renováveis, especialmente solar e eólica, e abandonando as velhas térmicas muito mais caras e poluidoras.

“Essas são fontes contemporâneas, mais novas, mais eficientes, mais baratas. O que nós temos, infelizmente, e que onera o consumidor, é a energia térmica que foi feita na época do racionamento e que é muito cara. Essa energia tem uma concessão de 20 anos. Na próxima década, ela toda será substituída, por isso além de ter energia mais eficiente, nós vamos substituir as fontes mais caras.”

O que mantém a confiança de Ferreira de que a privatização da Eletrobras ocorrerá no segundo semestre, no entanto, é que a previsão da receita com a venda da estatal está no Orçamento: R$ 12,2 bilhões.