Fernando Baiano contou à força-tarefa da Lava Jato que foi Paulo Roberto Costa quem provavelmente espalhou a versão de que ele operava para o PMDB. Seria um artifício para embolsar propina de contratos da Petrobras que deveria ir para o PP.

“Ele disse que para justificar ao PP os desvios de valores em seu benefício, Costa dizia que estes valores estavam sendo destinados por Baiano ao PMDB”, afirmou.

Baiano narra que, em 2010, encontrou Alberto Youssef almoçando com Pedro Corrêa na Marina da Glória, no Rio. Ao ser apresentado a Corrêa, ele o questionou: “Então você é o Fernando Baiano que está levando o dinheiro da gente para o PMDB”.

O delator descobriu também que recursos que ele entregava a Costa não chegavam a Alberto Yousseff e nem ao PP.