MPF fala em possível vazamento de operação contra ex-ministro e interferência de Bolsonaro
Ao pedir à Justiça Federal no DF o envio dos autos da Acesso Pago para o Supremo, o Ministério Público Federal alegou "indício de vazamento da operação policial e possível interferência por parte do presidente Jair Bolsonaro nas investigações"...
Ao pedir à Justiça Federal no DF o envio dos autos da Acesso Pago para o Supremo, o Ministério Público Federal alegou “indício de vazamento da operação policial e possível interferência por parte do presidente Jair Bolsonaro nas investigações”.
A suspeita de vazamento, como já publicamos, decorre de conversas de Milton Ribeiro interceptadas pela Polícia Federal.
Para o procurador Anselmo Lopes, também há indícios de “tratamento privilegiado” ao ex-ministro, que “não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser pessoalmente interrogado pela autoridade policial que preside o inquérito, apesar da farta estrutura disponível à PF para a locomoção de presos”.
“Neste ponto, destaque-se que a ausência de Milton Ribeiro perante a autoridade policial foi prejudicial ao livre desenvolvimento das investigações em curso, além de ferir a isonomia que deve existir no tratamento de todos os investigados.”
Ontem, o delegado Bruno Calandrini queixou-se de interferência superior no traslado de Ribeiro para a Superintendência da PF em São Paulo, e não ao aeroporto para ser levado a Brasília. A PF abriu um procedimento apuratório interno.
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