O trabalho da Polícia Rodoviária Federal em Porto Alegre
Com o Exército nas ruas ou não, as forças de segurança do Rio Grande do Sul estarão prontas para garantir a ordem na capital gaúcha até o julgamento de Lula no TRF-4, no dia 24. O Antagonista conversou com o superintendente em exercício da PRF no estado, Luís Carlos Reischak Júnior...
Com o Exército nas ruas ou não, as forças de segurança do Rio Grande do Sul estarão prontas para garantir a ordem na capital gaúcha até o julgamento de Lula no TRF-4, no dia 24.
O Antagonista conversou com o superintendente em exercício da Polícia Rodoviária Federal no estado, Luís Carlos Reischak Júnior, que participou ontem de mais uma reunião do ‘gabinete de crise’, montado especificamente para planejar as ações que serão realizadas neste mês de janeiro.
Esses encontros têm ocorrido desde o fim de 2017, sob a coordenação da Secretaria de Segurança estadual, como temos dito.
Aos agentes da PRF caberá:
— acompanhar o deslocamento dos ônibus que deverão começar a chegar a Porto Alegre nos próximos dias. A equipe de inteligência já está trabalhando para montar o cronograma da quantidade de veículos que desembarcarão na cidade e de onde partirão;
— checar a regularidade desses veículos. Os ônibus fretados que sairão de outros estados precisarão estar devidamente autorizados por órgãos fiscalizatórios para fazer tal descolamento. Caso contrário, serão considerados clandestinos e não entrarão em Porto Alegre;
— vistoria desses ônibus, inclusive com a revista de bagagens e dos próprios manifestantes, se necessário, para impedir a entrada de qualquer tipo de arma (revólveres, facas, facões, foices, etc);
— impedir o fechamento de rodovias federais.
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