Indigenista amigo de Bruno teria tido morte encomendada, diz dossiê
Um dossiê apresentado à Polícia Federal por familiares do indigenista Maxciel Pereira dos Santos aponta que seu assassinato, em setembro de 2019, foi um crime de mando...
Um dossiê apresentado à Polícia Federal por familiares do indigenista Maxciel Pereira dos Santos aponta que seu assassinato, em setembro de 2019, foi um crime de mando, informa Vinícius Valfré no Estadão.
Maxciel era amigo do também indigenista Bruno Pereira, assassinado neste mês juntamente com o jornalista inglês Dom Phillips na região do Vale do Javari (foto), no Amazonas.
A morte de Maxciel, afirmam seus familiares, teria sido encomendada por uma rede criminosa de narcotraficantes, pescadores ilegais e garimpeiros que atua na fronteira com a Colômbia e o Peru, relata o Estadão.
Quase três anos depois do crime, a Polícia Civil do Amazonas e a Polícia Federal não apresentaram nenhuma explicação sobre motivos e autoria do atentado.
Para familiares do indigenista, o mesmo grupo que matou Maxciel está por trás dos assassinatos de Bruno e Dom. “Se tivessem feito justiça com a morte do Max, Bruno não teria morrido”, disse ao jornal paulistano um irmão da vítima, que pediu para não ser identificado.
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