STF mantém “pista pirata” com governo do DF
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um recurso dos ocupantes do Aeródromo Botelho, pista de pouso localizada a 27 km do Congresso Nacional, para manter a posse da pista de pouso...
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um recurso dos ocupantes do Aeródromo Botelho, pista de pouso localizada a 27 km do Congresso Nacional, para manter a posse da pista de pouso. Com isso, o local, cujo uso por políticos foi revelado pela Crusoé em 2019, deverá voltar para o governo do DF.
Em sua decisão, André Mendonça afastou o pedido do grupo de empresários que mantém mais de uma centena de hangares na pista. A decisão que se mantém definitiva, agora, é a de que a área onde a pista foi construída foi ocupada integralmente desde os anos 1980, e que deve agora ser reintegrada pela Terracap, agência ligada ao GDF.
A Crusoé revelou em 2019 revelou que o aeroporto ganhou fama entre políticos que, até o final da década passada, buscavam a pista como embarque e desembarque longe dos olhos do público.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), guarda sua aeronave por lá, assim como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Além de um ambiente mais discreto, o custo de se manter um avião por ali é bem menor que o do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, a alternativa mais conhecida da capital federal. O terminal hoje é controlado pela Infraero e deve ir para a iniciativa privada.
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