“O bolsonarismo não tem paciência para nuances”
Em artigo na Crusoé, aberto aos não assinantes da revista, Carlos Graieb escreve sobre o silêncio do presidente Jair Bolsonaro em relação a Genivaldo Santos, o homem que morreu sufocado por bombas de gás lacrimogêneo dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. “Se Bolsonaro tivesse repudiado esse crime e exaltado...
Em artigo na Crusoé, aberto aos não assinantes da revista, Carlos Graieb escreve sobre o silêncio do presidente Jair Bolsonaro em relação a Genivaldo Santos, o homem que morreu sufocado por bombas de gás lacrimogêneo dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal.
“Se Bolsonaro tivesse repudiado esse crime e exaltado os policiais que seguem regras, já teria feito algo significativo. Preferiu o silêncio (…).
Creio que há algo mais profundo nesse episódio, conectado à essência do bolsonarismo: o ódio às leis e às regras que impõem limitações supostamente injustas aos ‘homens de bem’.
O bolsonarismo não tem paciência para nuances. Quem veste farda está evidentemente no grupo dos homens de bem. Então, por que atormentar a tropa com regras que os bandidos não têm de seguir? Por que não conceder aos soldados o ‘excludente de ilicitude’, que perdoa previamente não só erros, mas também abusos cometidos em uma missão?”
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