Em duas décadas, Amazônia brasileira emitiu mais carbono que Argentina
Novos cálculos publicados na revista The Economist sugerem que entre 2001 e 2020 as emissões líquidas de carbono da Amazônia brasileira superaram as da Argentina. Isso quer dizer também que a Amazônia brasileira emitiu mais dióxido de carbono...
Novos cálculos publicados na revista The Economist sugerem que entre 2001 e 2020 as emissões líquidas de carbono da Amazônia brasileira superaram as da Argentina.
Isso quer dizer também que a Amazônia brasileira emitiu mais dióxido de carbono à atmosfera do que absorveu nas últimas duas décadas.
Com base nas estimativas resultantes dos “fluxos de gás carbônico”, os autores de estudos da Nature e da Nature Climate Change calcularam que entre 2001 e 2020 as emissões líquidas de carbono da Amazônia brasileira superaram as da Argentina ou Paquistão – embora toda a Amazônia, incluindo regiões da floresta em países vizinhos, permaneceu um sumidouro líquido de carbono. Ou seja, a Amazônia como um todo absorve dióxido de carbono da atmosfera.
Ambos os estudos mediram as emissões durante longos períodos de tempo. Nenhum dos dois relatou se as tendências recentes em toda a região foram positivas ou negativas.
“Imagens de satélite sugerem que o dobro da floresta foi perdida em 2022 do que a média de janeiro a abril em 2010-21. O caminho futuro do aquecimento global depende em parte da reeleição de Bolsonaro este ano”, escreve a revista britânica.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)