STF e TSE pagam até R$ 19 mil em horas extras no recesso
Durante o recesso de fim de ano, o STF (foto) e o TSE turbinaram os contracheques de servidores com pagamentos de horas extras que representaram um incremento de até R$ 19 mil, diz o Estadão. O aumento...
Durante o recesso de fim de ano, o STF (foto) e o TSE turbinaram os contracheques de servidores com pagamentos de horas extras que representaram um incremento de até R$ 19 mil, diz o Estadão.
O aumento no holerite foi registrado em dezembro e em janeiro, época em que o volume de trabalho costuma ser menor. O total dos custos dos tribunais com os salários dos servidores que permaneceram de plantão no período chegou a R$ 1,5 milhão.
No caso do STF, os custos com horas extras são 4 vezes maiores do que no TSE. A Corte constitucional dispensou R$ 1,2 milhão de seu orçamento no pagamento de serviços extras essenciais em dezembro, quando 5 dos seus 11 ministros trabalharam. O montante foi destinado a 347 servidores. O valor caiu para R$ 5 mil pagos a 45 pessoas no mês seguinte.
Apesar de ter desembolsado menos do que o Supremo com horas extras, foi no TSE em que as maiores foram cifras aos servidores. Um analista jurídico do Tribunal Superior Eleitoral chegou a ganhar R$ 19 mil pelas horas extras no recesso.
O TSE afirmou, em nota enviada ao jornal, que “os pagamentos se referem ao serviço extraordinário prestado em anos anteriores, bem como a serviços realizados para manter o tribunal em funcionamento durante o período de recesso”, previstos em resolução sobre o trabalho nessa época do ano.
No entanto, a Corte eleitoral não detalhou quais foram as funções essenciais desempenhadas por esses servidores que justificariam os aumentos significativos nos holerites. O STF não se pronunciou até o momento.
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