Deputados evitam relatar processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética
Os três deputados que foram sorteados pelo Conselho de Ética da Câmara para relatar o processo por quebra de decoro contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após ele ter minimizado a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante o período da ditadura militar...
Os três deputados que foram sorteados pelo Conselho de Ética da Câmara para relatar o processo por quebra de decoro contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após ele ter minimizado a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante o período da ditadura militar, desistiram de comandar o processo no colegiado.
A informação foi divulgada por O Globo e confirmada por O Antagonista.
Como registramos no início do mês passado, Eduardo escreveu um comentário asqueroso depois que a jornalista publicou um artigo em O Globo, no qual critica a Terceira Via por tratar Lula e Jair Bolsonaro como iguais. Nas redes sociais, ele fez referência à tortura sofrida por Míriam na ditadura.
Por isso, o Conselho de Ética resolveu instaurar processo por quebra de decoro contra o filho do presidente da República.
O problema agora é achar alguém que queira conduzir o processo.
Os deputados Mauro Lopes (PP-MG), Vanda Milani (PROS-AC) e Pinheirinho (PP-MG), os primeiros indicados, simplesmente abriram mão da vaga. Lopes argumentou que é conterrâneo de Míriam Leitão; Vanda disse que já é relatora de outros quatro processos e Pinheirinho não apresentou justificativas.
Nos corredores da Câmara, porém, os deputados indicaram que temem retaliações do Palácio do Planalto por conduzir um processo relacionado ao filho do presidente da República.
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