Prefeitura de SP abre investigação sobre show de Daniela Mercury e suspende cachê
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Controladoria Geral, suspendeu cautelarmente o pagamento dos R$ 100 mil referente ao cachê da cantora Daniela Mercury, que usou o show do Dia do Trabalhador para pedir voto em Lula. O órgão abriu uma apuração dos fatos e de "eventuais responsabilidades funcionais e empresariais"...
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Controladoria Geral, suspendeu cautelarmente o pagamento dos R$ 100 mil referente ao cachê da cantora Daniela Mercury, que usou o show do Dia do Trabalhador para pedir voto em Lula.
O órgão abriu uma apuração dos fatos e de “eventuais responsabilidades funcionais e empresariais”.
Ontem, após divulgação do caso por O Antagonista, o vereador Fernando Holiday entrou com ação popular para impedir o pagamento do cachê de Daniela Mercury, alegando desfio de finalidade.
O evento, usado politicamente pelo PT e seus aliados, foi financiado com recursos públicos via emendas parlamentares dos deputados petistas Eduardo Suplicy, Alfredinho e de Sidney Rocha, do Solidariedade. Ao todo, eles destinaram quase R$ 1 milhão para o show.
Após a repercussão negativa, Rocha também pediu à Casa Civil do prefeito Ricardo Nunes a apuração de eventual uso ilegal dos recursos.
Embora a autorização de pagamento a Daniela Mercury conste do Diário Oficial do município, a assessoria da artista alega que “a contratação para o show foi feita pela produtora MGioria Comunicações” e que “o valor do cachê foi quitado integralmente pela MGioria”.
Diz ainda que a produtora “não recebeu nem receberá nenhum recurso da prefeitura”, pois foi “contratada pelas Centrais Sindicais”.
É preciso investigar mesmo.
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