Presidente do FNDE disse à CGU que pastor “insinuou” propina
O presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, afirmou em depoimento à Controladoria-Geral da União que recebeu "insinuações" de oferta de propina por parte do pastor Arilton Moura (na foto, ao lado de Milton Ribeiro)...
O presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, afirmou em depoimento à Controladoria-Geral da União que recebeu “insinuações” de oferta de propina por parte do pastor Arilton Moura (na foto, ao lado de Milton Ribeiro), informa O Globo.
Moura e outro pastor, Gilmar Santos, foram acusados por prefeitos de intermediar a liberação de recursos do MEC para prefeituras em troca de propina. O escândalo, que ficou conhecido como “bolsolão do MEC”, derrubou Ribeiro do cargo de ministro da Educação.
O depoimento de Ponte foi prestado em agosto do ano passado, mas mantido sob sigilo pela CGU. Em seu relato, ele disse que Arilton se apresentou ao FNDE por meio do MEC e que as ofertas de propina ocorriam por meio de frases cifradas.
“As insinuações do sr. Arilton nunca trataram de números, mas sim de frases como ‘me ajude que eu te ajudo'”, afirmou o presidente do FNDE, acrescentando que “nunca deixou prosperar as insinuações” do pastor.
Marcelo Lopes da Ponte é apadrinhado de Ciro Nogueira, que o indicou para o comando do FNDE em 2020. Na semana passada, ele foi ao Senado falar sobre o caso dos ônibus superfaturados e negou envolvimento com o caso do “bolsolão”.
Na conclusão da investigação, informa o jornal carioca, a CGU disse não ter encontrado indícios de irregularidades cometidas pelos servidores públicos do MEC, mas viu suspeita de crime por parte do pastor e recomendou o envio do caso para a PF.
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