Novo comando da Abin deve manter ‘turma da PF’
Vitor Felismino Carneiro (foto, de terno) é o novo chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ex-capitão do Exército, ele já atuava como superintendente no Rio e foi indicado para o lugar de Alexandre Ramagem com ajuda de Carlos Bolsonaro. Na semana passada...
Vitor Felismino Carneiro (foto, de terno) é o novo chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ex-capitão do Exército, ele já atuava como superintendente no Rio e foi indicado para o lugar de Alexandre Ramagem com ajuda de Carlos Bolsonaro.
Na semana passada, o filho 02 foi responsável por levar o nome de Carneiro ao pai, Jair Bolsonaro, depois que Augusto Heleno, chefe do GSI, já havia convidado outro nome, o oficial de inteligência Edgar Ribeiro Dias, para assumir a agência.
O Antagonista apurou que Edgar planejava exonerar os policiais federais que Ramagem levou para a Abin, começando pelo trio formado por Carlos Magno de Deus Rodrigues, Marcelo Bormevet e Felipe Arlotta Freitas, próximos da família presidencial.
Cientes do risco de serem despejados da Abin, os três se uniram para emplacar Carneiro, filho de um general 4 estrelas e também próximo dos Bolsonaro. Deu certo. O novo chefe da agência não deve mexer nos PFs.
Em paper apresentado na conclusão do curso da Escola Superior de Guerra, em 2019, Carneiro defendeu que o Congresso exerça um maior controle externo do setor de inteligência. Segundo ele, “é com uma supervisão sólida que o serviço secreto será compreendido, cobrado e valorizado pela população”.
Boa hora de transformar a teoria em prática.
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