PSDB e Cidadania entram com pedido de registro da federação em cartório
PSDB e Cidadania deram entrada nesta sexta-feira (1º) com o pedido de registro em cartório da Federação entre os dois partidos, passo necessário para a homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral...
PSDB e Cidadania deram entrada nesta sexta-feira (1º) com o pedido de registro em cartório da Federação entre os dois partidos, passo necessário para a homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
Como noticiamos no início de março, o diretório nacional do Cidadania, presidido nacionalmente por Roberto Freire, decidiu pela aliança formal com o PSDB em 19 de fevereiro. Desde então, algumas formalidades ainda estavam pendentes de conclusão.
Pelo Estatuto, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e Roberto Freire (foto), serão, respectivamente, presidente e vice-presidente da federação.
“O PSDB é um partido que tem um projeto de país. Um projeto reconhecido pela população, que lideramos talvez no melhor momento da nova República. Nós entendemos que essa composição aponta para o futuro, não é uma questão de cláusula de desempenho. São dois partidos que têm um histórico de alianças e compromisso com o Brasil”, disse Araújo.
Freire disse ainda que as experiências do governo Fernando Henrique e de gestões estaduais serão imprescindíveis para reconstruir o país em 2023.
“Quem vencer as eleições de outubro terá de ter um projeto sólido para o Brasil dos próximos anos e capacidade de execução e articulação. Temos um país hoje muito empobrecido, alto índice de desemprego, inflação no limite do descontrole, fragilizado do ponto de vista das instituições e isolado internacionalmente. Será preciso um grande esforço para colocar o país nos eixos”, afirmou.
O presidente do Cidadania reforçou o caráter programático da aliança, oficializada hoje, mas pondera que a federação é um fato novo também eleitoral.
“Havia expectativa de diversos atores políticos e sociais sobre essa composição, que, uma vez formalizada, dá segurança aos que pretendem disputar a eleição de outubro, ajudando a construir o centro democrático, uma terceira via, como gostam de chamar, entre Lula e Bolsonaro. A federação tem esse caráter. Reforça esse campo ao qual podem se juntar, numa coligação majoritária nacional forças como MDB e União Brasil. É um passo concreto nesse sentido”, disse.
Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição.
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